Versatronic abre unidade na Região Sul
O Grupo Versatronic, com sede em Santa Bárbara DOeste (SP) e que atua na reforma e assistência de máquinas e motores, acaba de inaugurar filial em Cachoerinha (RS). Segundo Fábio Luciano Siqueira, da Versatronic, a nova unidade atende ao aumento de demanda verificado na Região Sul. “Os setores de máquinas agrícolas e automobilístico são muito fortes no Sul do País”, justifica.
Duas das cinco divisões do grupo atuarão diretamente em Cachoeirinha, a de serviços de consertos de motores e servomotores e manutenção de equipamentos eletrônicos industriais. A nova unidade exigiu investimento de cerca de R$ 1 milhão. “O mercado do Sul era carente em soluções para essas áreas”, informa o diretor José Nilton Coutinho, lembrando que até aqui os clientes tinham de enviar placas e motores para consertar em São Paulo, perdendo-se muito tempo com transporte.
Na filial, estarão disponíveis quase todos os serviços realizados em São Paulo, à exceção do retrofitting de máquinas, que continuará a ser prestado apenas em Santa Bárbara. “Estamos transferindo funcionários de São Paulo para Cachoeirinha, mas com o aumento de volume de trabalho certamente vamos investir na formação de mão-de-obra para atender os clientes da região”, diz Siqueira.
Coutinho lembra que o Grupo Versatronic surgiu há 15 anos, a partir da unidade de manutenção de placas eletrônicas de máquinas-ferramentas. Em seguida, foi criada uma empresa para a manutenção mecânica de máquinas, seguida de outra para realizar retrofitting. O grupo é formado ainda por uma unidade de reforma e conserto de motores que, além da área de máquinas-ferramentas, atende indústrias têxteis e de alimentos (serviço autorizado da Yaskawa e Eberle-Metalcorte). A Versatronic conta ainda com uma empresa especializada em eletrônica têxtil.
Coutinho informa que desde 2004 a empresa vem mantendo média de crescimento de 10% ao ano. Em 2007, com o reforço da unidade de Cachoerinha, essa taxa deve ser um pouco maior, em torno de 12%. Para 2008 as perspectivas também são boas, “principalmente se a indústria automobilística mantiver o ritmo atual”, conclui.
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