Usinados: Acelik diversifica ramos de atuação
Diversificar. Essa tem sido a palavra de ordem naOSG Tungaloy nos últimos anos. Especializada na fabricação de torneados em aço, latão e alumínio (buchas, parafusos, olhais etc.), a empresa de Santo André (SP) tem investido no desenvolvimento de novos produtos com o objetivo de pulverizar suas fontes de receita.
Atualmente, 40% do faturamento vem do setor automotivo, atendendo a sistemistas, e 55% são direcionados para o segmento de arquitetura, mercado no qual pretende se expandir ainda mais. Os 5% restantes abrangem áreas como a de manutenção e brinquedos. Para atender a demanda nessas áreas, a Acelik possui capacidade de processamento de aço de 10 toneladas por mês, além de produzir oito t/mês de peças em latão e alumínio.
Em novembro, após seis meses de estudos e projetos, a Acelik colocou no mercado dois itens para o segmento de arquitetura (chapa pivotante para portas e mecanismo cremalheira para trinco de box para banheiro) e um para o setor de perfis de alumínio (porca T usinada). João Paschoal, sócio-gerente, diz ter identificado algumas lacunas nesses segmentos, além de uma grande demanda por peças mais modernas. “No caso da cremalheira, o mercado solicitava algo melhor que as improvisações existentes. Investimos cerca de R$ 12 mil e estamos tendo um bom retorno, sendo até consultados por clientes do Mercosul. Já a porca T se diferencia do que existe hoje no setor porque é torneada, o que nos permite produzir quantidades menores que os tradicionais fornecedores (fundições e forjarias) podem oferecer”, ressalta.
Além do desenvolvimento de novos produtos e do esforço para cumprir as exigências do mercado, a empresa tem como meta atender novas áreas no setor de transportes e infra-estrutura, mas cujo êxito depende não apenas de seu esforço isolado, bem como da retomada do crescimento da economia. “Esperamos que a atual situação econômica se acerte até fevereiro de 2009, visto que pretendemos ser destaque e referência não só nos segmentos em que atuamos, mas também naqueles em que ainda queremos ingressar, como ferroviário e náutico”, finaliza Paschoal. Ele destaca que estes são setores em franca expansão e com alta demanda por peças usinadas, mas que o mercado acaba não suprindo por não enxergar ali seu grande potencial.
Fonte: APL do ABC