Suzuki corta aliança com a Volkswagen
Suzuki corta aliança com a VolkswagenA montadora Suzuki Motor afirmou no último dia 18 de novembro que havia terminado sua aliança com a Volkswagen e exigiu que a gigante automobilística alemã venda de volta a sua participação na montadora japonesa em novembro de 2012. A empresa disse que irá entrar na justiça caso a empresa alemã Volkswagen se recuse a vender suas ações, que representam 19,89% das ações totais da Suzuki, para a fabricante japonesa de carros ou para terceiros por ela designados.”Estou desapontado porque temos que tomar esta medida, mas as atitudes da VW nos deixaram sem escolha”, disse o CEO da Suzuki, Osamu Suzuki.
A empresa disse que a VW recebeu notificação sobre o cancelamento da aliança de capital, depois que seu conselho aprovou a ação em 18 de novembro. Mas a Volkswagen, que tem repetidamente se recusado a aceitar algumas exigências semelhantes já feitas passado, disse à agência Dow Jones que a empresa planeja manter sua participação de cerca de 20%.
As duas empresas formaram uma aliança de 1,7 bilhões de euros (US $ 2,3 bilhões) em 2009. A Suzuki planejava buscar o apoio da Volkswagen em tecnologias híbridas e outras áreas de tecnologia sustentável e ecologicamente correta, enquanto a empresa alemã espera desenvolver conjuntamente carros pequenos para os mercados emergentes, aproveitando o know-how da Suzuki. Mas a parceria fez pouco progresso, e a montadora japonesa suspendeu seus projetos conjuntos com a companhia alemã do setor automotivo.
A montadora japonesa, em setembro, disse que queria acabar com a aliança, citando um profundo desacordo sobre a colaboração e reclamou que seu parceiro falhou em fornecer o acesso às tecnologias as quais havia prometido.
O CEO da Suzuki disse que o presidente da VW, Martin Winterkorn, “não honrou seu compromisso de conceder acesso à Suzuki ao que foi inicialmente acordado”. “Na ausência de cooperação da VW e pelo fato de a empresa não ter cumprido com o foi acordado, não há base para que esta parceria continue”, disse o CEO.