SKF cresce 21% no primeiro semestre do ano
A unidade brasileira do grupo SKF, empresa do ramo da produção de rolamentos, fechou o primeiro semestre com faturamento de R$ 325 milhões, consolidando crescimento de 21% frente a igual período de 2007.
A divisão automotiva, que responde por 50% dos negócios, cresceu 23% no período, impulsionada pelo boom da venda de automóveis no mercado doméstico e o por aumento de demanda internacional. A divisão industrial, que abastece plantas fabris em todo o país, respondeu pelos outros 50% das vendas.
Isoladamente, as exportações tiveram recorde histórico e aumentaram 60% frente a igual período do ano anterior. “O aumento dos preços dos combustíveis internacionalmente puxaram as vendas de veículos menores na Europa e Estados unidos. Como somos a principal planta da SKF no mundo para este tipo de automóvel, a demanda cresceu enormemente”, diz Donizete Santos, presidente da companhia no país.
O dólar baixo, na avaliação do executivo, não foi empecilho para ampliar as exportações. “O ganho de escala nos permitiu aumentar a exposição no campo externo, embora ainda com margens muito estreitas. Mas estamos pensando no longo prazo e o mercado internacional é fundamental na estratégia da unidade brasileira”.
Segundo Santos, a SKF dobrou a capacidade de produção nos últimos 5 anos. No ano passado a SKF investiu R$ 10 milhões na implantação de um novo canal de produção, inteiramente dedicado ao mercado externo, que começou a operar no início deste ano.
“Com este investimento, ampliamos a produção em 4 milhões de unidades/ano”, diz Santos. No final de 2006, a fábrica brasileira já havia investido outros R$ 15 milhões para fazer frente ao crescimento da demanda doméstica. “Temos fôlego para atender ao crescimento do mercado até 2010”, avalia o presidente da SKF Brasil. “Ainda há espaço para ganhos de produtividade, especialmente no novo canal de exportação”.
O esforço de melhorar processos vem rendendo frutos para a unidade brasileira. A planta brasileira foi considerada no início deste ano a mais produtiva entre as suas 45 plantas fabris espalhadas pelo mundo. A filial do Brasil conseguiu atingir 72% da previsão de utilização de sua capacidade em 2007, batendo a China, que ficou em segundo lugar com índice de 67%, e a Índia, que ficou em terceiro com 63%. O primeiro país desenvolvido a figurar neste ranking foi a França, que apareceu na oitava colocação, com 50% de produtividade.
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