Sindicato de indústria que move cerca de US$ 90 milhões por mês confirma presença na Formóbile
De 27 a 30 de julho, o Sindicato da Indústria de Abrasivos (SINAESP), que comemora 50 anos de existência, estará presente na ForMóbile, o maior palco de lançamentos do setor moveleiro na América Latina. O evento, que está em sua 4ª edição, será realizado no Pavilhão de Exposições Anhembi, em São Paulo, e contará com aproximadamente 750 empresas expositoras.
Os abrasivos, apesar de não fazerem parte de nossa rotina e soarem desconhecidos, são indispensáveis na fabricação de uma infinidade de produtos, inclusive no setor de madeira e de manufatura de móveis, seja em processos industriais ou artesanais. Eles são empregados, principalmente, no acabamento de chapas e peças de madeira e na afiação de serras e fresas para corte, além de atuarem também em outros mercados como: petrolífero, vidreiro, odontológico, alimentício, metal-mecânica, entre outros.
Atualmente, o mercado de abrasivos movimenta cerca de 60 milhões de dólares/mês no mercado nacional e por volta de 30 milhões de dólares/mês no mercado de exportação.
O SINAESP, tentando ratificar ainda mais essa importância, apóia a realização da feira que é caracterizada por reunir, num único local, todo tipo de máquinas, equipamentos, matérias-primas, ferragens, acessórios, componentes e serviços relacionados, direta ou indiretamente, ao segmento madeira-móveis.
Representado por algumas de suas empresas associadas (Amaril; Abrasipa; Dinser; GK, FSN; Saint Gobain e 3M), o SINAESP também estará com um estande no evento com o intuito de esclarecer melhor as funcionalidades dos abrasivos e, aproveitando o alto índice de visitantes com poder de decisão de compra, fechar novos negócios com as indústrias do ramo.
PARA ENTENDER OS ABRASIVOS:
Ao falar em Indústria de Abrasivos temos as suas ferramentas classificadas em grãos abrasivos, lixas e abrasivos de liga.
Grãos abrasivos são ao mesmo tempo matérias primas para fabricação de lixas e abrasivos de liga como podem ser utilizados isoladamente em operações de lapidação e polimento. Grãos abrasivos podem ser óxido de alumínio marrom, óxido de alumínio branco, carbureto de silício preto, carbureto de silício verde, abrasivos zirconados, diamantes naturais e artificiais e abrasivos especiais.
Lixas são também conhecidas como “abrasivos flexíveis” e são fabricados pela deposição em um costado (tecido, papel, fibra vulcanizada) de grãos abrasivos unidos por um adesivo (cola natural, resinas artificiais). Os formatos de lixas podem ser folhas padronizadas, folhas especiais, correias de lixa também conhecidas como cintas, que podem ser “estreitas” ou “largas”, discos, cones, tubos e rodas de flaps.
Abrasivos de liga (em sua maioria conhecidos como “rebolos”) são fabricados pela mistura de um elemento aglomerante e grãos abrasivos. Os elementos aglomerantes podem ser de natureza mineral que constituem as ligas “vitrificadas”, quando os abrasivos de liga são queimados a altas temperaturas ou ligas frias quando os abrasivos de liga não são queimados em fornos. Os elementos aglomerantes também podem ser de natureza orgânica, Resinas Sintéticas, que vão formar os abrasivos de liga “resinóides” ou “orgânicos” ou de natureza metálica, utilizados na fabricação de alguns tipos de abrasivos diamantados.
Os formatos de abrasivos de liga podem ser: Rebolos, Discos de corte, Discos de desbastes, Pontas montadas, Tijolos, Limas, Bastões, Brunidores, Serras diamantadas, Segmentos.
SOBRE O SINAESP:
Hoje, juntamente com mais 129 sindicatos que representam os interesses de diversos segmentos industriais, compõe o Conselho de Representantes da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).
Tendo em vista o surgimento de indústria de abrasivos em outros estados, o sindicato se transformou de estadual para interestadual, ampliando a base de representatividade, abrangendo os Estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina e Pernambuco.
As indústrias do setor são consideradas de interesse nacional por ocuparem posição estratégica no contexto industrial, sendo seus produtos, matérias-primas e ferramentas necessárias para qualquer atividade industrial do País.
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