Sartiec adota a estratégia de dividir para crescer
Em pouco mais de 10 anos de operações, a Sartiec – que atua no segmento importação e comércio de máquinas-ferramenta e equipamentos – reuniu um portfólio de 22 representações de marcas européias, asiáticas e norte-americanas. Porém, uma das marcas, a Haas dos EUA, acabou se sobrepondo às demais.
Para ampliar a venda das outras 21 representadas, a Sartiec promoveu um desmembramento. No ano passado, foi criada a Haas Factory Outlet, para comercializar e prestar serviços de pré e pós-venda para os tornos, centros de usinagem e fresadoras produzidos na Califórnia. Mais recentemente, foi inaugurada a Turrettini (veja matéria nesta edição) que se encarregará das demais marcas, como Speroni, Goodway, Chian Chyun, Aberlink etc.
Segundo o diretor da Sartiec, Mário Sanz Aguita, o desmembramento era uma necessidade. “Os vendedores só queriam trabalhar com as máquinas da Haas”, diz. Por outro lado, o diretor lembra que, ao longo de seus mais de 30 anos de trabalho nesse setor, estabeleceu um forte relacionamento com algumas empresas européias e gostaria de oferecer a esses fabricantes um desempenho melhor no mercado nacional. “A saída foi dividir e criar um grupo de profissionais voltado às demais linhas”.
“A tendência é a Sartiec transformar-se numa holding”, explica o diretor, lembrando que a Turrettini e a Haas Factory Outlet já operam como divisões autônomas. O grupo conta ainda com as empresas Sarticom, que atua na área de prestação de serviços; e a Came, da área de automação industrial.
Segundo Mário Aguita, de 1995 a 2004, a Sartiec cresceu em média 100% ao ano. Em 2005, o crescimento foi de apenas 5%. Quanto a 2006, prefere não fazer previsões: “como fazer algum tipo de planejamento ou previsão num ano que tem Carnaval, Copa do Mundo e eleições?”. Além disso, ressalta que com o dólar no patamar atual seus clientes não estão conseguindo exportar. E completa: “Ficaríamos muito felizes se conseguíssemos repetir o desempenho do ano passado”.
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