Saneamento Ambiental
Saneamento AmbientalA ideia de saneamento ambiental envolve o controle eficaz e seguro dos aspectos da gestão de resíduos, incluindo águas residuais, resíduos sólidos, médicos e industriais, que podem provocar a transmissão de doença graves aos seres humanos e também aos animais. Mas o problema não para por aí. A má gestão da eliminação ou descarte de lixo tóxico é um dos fatores que mais preocupam as autoridades em todo o mundo, provocando impactos negativos ao meio ambiente e à biodiversidade. É sabido que os métodos de eliminação de resíduos, muitas vezes, variam de acordo com as condições de vida e com os padrões aceitáveis em uma área geográfica.
No entanto, enquanto alguns países oferecem tratamento de esgoto e coleta de lixo, outros não conseguem oferecer à sua população estes sistemas de controle de higiene ambiental. E enquanto o lixo não é removido e tratado corretamente, a previsão é de que a poluição aumente ainda mais e dissemine mais doenças. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), existem três áreas que devem ser revistas com o objetivo de se conquistar um saneamento ambiental eficaz. Trata-se de procedimentos como fornecimento de água, saneamento básico e educação sanitária. Atualmente, a OMS oferece orientações sobre a implementação de programas de higiene ambiental para melhorar a saúde global.
Poluição de rios
Para amenizar o problema com o fornecimento de água, muitas estações de tratamento de água são criadas com a finalidade de assegurar os serviços de saneamento ambiental a uma boa parcela da população, tanto no Brasil quanto em outras regiões do mundo. Hoje, as técnicas de purificação de água estão mais avançadas, contudo, até há alguns anos, ainda havia estações de tratamento de água que não contavam com tecnologia e métodos eficientes para remover determinados contaminantes, produtos químicos e resíduos da água, levando à propagação de doenças.
O abastecimento de água nas cidades, muitas vezes, é comprometido pelo alto grau de poluição das águas pluviais, superficiais e subterrâneas. As fontes de águas subterrâneas, geralmente poços e nascentes, também sofrem com a contaminação pela eliminação de resíduos. As águas pluviais e águas superficiais, por outro lado, são consideradas menos potáveis, e precisam de tratamento adequado antes do consumo humano.
Mas não basta que apenas as autoridades façam sua parte, pois é preciso que a própria população se conscientize de que jogar lixo em vias públicas, leitos de rios, canais de esgoto e bocas de lobo é um fato preponderante para o aumento ainda maior do acúmulo de resíduos em locais inapropriados. Nos meses de maior índice de chuvas, é que podemos perceber as consequências trágicas de todo o descaso da população com o meio ambiente.
Por outro lado, cabe as autoridades elaborar planos de gestão de resíduos eficientes, que abranjam também a educação ambiental nas escolas, ensinando às crianças como devem preservar o ecossistema e a biodiversidade, e, especialmente, que não devem descartar lixo nas ruas e em locais inapropriados, bem como precisam manter as áreas verdes. Cabe lembrar que o conceito de saneamento ambiental não se limita à poluição da água e disposição inadequada de resíduos. Quando as fábricas ou empresas descartam seus resíduos químicos e médicos de forma que isso afeta diretamente o abastecimento de água, há como considerar que essa atitude é uma das grandes causadoras da poluição industrial.