Mitsui Motion passa a representar a Mori Seiki

Desde janeiro, a Mori Seiki tem novo representante no Brasil: a Mitsui Motion. O acordo – de exclusividade – interrompe o relacionamento comercial que a fabricante de máquinas japonesa mantinha com a distribuidora Scanner, de Santo André. A Mitsui já é parceira da Mori Seiki em alguns mercados internacionais, caso dos Estados Unidos e Rússia.

“Com a linha da Mori Seiki, somada à linha da Fanuc Machines, estamos perseguindo nosso objetivo de montar no Brasil uma distribuição dentro do conceito “one stop shop” com máquinas de alta precisão”, informa Osmar Takeuchi, vice-presidente da Mitsui Motion do Brasil.

Fabricante de máquinas-ferramentas (tornos CNC, centros de usinagem verticais e horizontais, máquinas multitarefa e células automatizadas), a Mori Seiki já está no presente no mercado brasileiro há cerca de 20 anos, onde conta com base instalada de 1.200 máquinas. “Nossa expectativa, assim como a da Mori Seiki, é a de alcançar uma penetração ainda maior no mercado”, diz Takeuchi.

Para tanto, a empresa criou uma nova divisão interna para cuidar apenas da linha Mori Seiki. No comando da equipe estão Paulo R. Dias, gerente Comercial, e Humberto Morganti, coordenador de Vendas, ambos com larga experiência na comercialização das máquinas Mori Seiki. A Mitsui Motion pretende atender as regiões Sul, Sudeste e Manaus diretamente e montar uma rede de representantes nas demais regiões, cobrindo todo o País.

Takeuchi avalia que a entrada da nova linha deve proporcionar à Mitsui Motion crescimento superior a 100% em 2008, em relação ao ano passado. Como diferenciais em relação ao distribuidor anterior, a empresa trabalhará com estoque local e venda local (ou seja, em reais) com opção de financiamento próprio.

Particularmente na linha da nova representada, a expectativa é a de se obter crescimento superior a 20% – em relação a quantidade de máquinas Mori Seiki vendidas em 2007. “Nosso principal cliente, a indústria automotiva, está aquecida e está com a capacidade produtiva praticamente tomada, com necessidade de investimento”, avalia Takeuchi.