Mineração Caraíba investirá R$500 milhões no estado
A segunda maior produtora de cobre do país, a Mineração Caraíba, vai investir cerca de R$700 milhões em projetos de expansão nos próximos quatro anos. Somente no estado, serão injetados R$500 milhões. O presidente da companhia, Sérgio Fráguas, informou que um dos principais projetos foi a instalação da primeira unidade industrial do Brasil para o processamento de cobre oxidado, que já está em fase de pré-produção. “Aumentamos a vida útil da mina de Jaguarari (Bahia) de 2006 para no mínimo 2017, com grandes possibilidades de continuar em atividade até 2021”, diz.
Visando divulgar para a comunidade empresarial e política as estratégias que a empresa está utilizando para a expansão das suas atividades, o Departamento Nacional de Produção Mineral (7º Distrito _ Bahia) e a mineradora realizaram na última terça-feira um encontro intitulado: Mineração Caraíba _ Desbravando Novos Horizontes. Na oportunidade, Fráguas revelou que, além de aumentar a exploração de cobre no estado, a empresa está pesquisando duas minas de ouro, uma no Rio Grande Norte e outra no Mato Grosso, e uma de níquel, em Minas Gerais.
Na Bahia, além da unidade industrial, mais quatro novas minas entrarão em produção em janeiro de 2008: a jazida de cobre sulfetada e a mina de Vermelhos, localizadas em Curaçá, situada a 70km da mina Caraíba; e as minas R-22 e a R-75. De acordo com o diretor de gestão da Mineração Caraíba, Edmundo Valério, outras áreas situadas fora do estado estão sendo estudadas. “Tem mais umas três minas, porém ainda não podemos citar porque termos um acordo de confidencialidade com empresas terceirizadas”, justifica ele.
De acordo com Valério, hoje o Brasil produz 30% do consumo nacional, o restante é importado. Ele acredita que os novos investimentos da companhia vai ajudar e muito a suprir o mercado de commodities no país. “Quanto mais cobre a gente produzir, menos vamos precisar importar”, complementa. O presidente informou que a produção atual da Mineração Caraíba é de 25 mil toneladas por ano de cobre concentrado. “Agora, somente o projeto oxidado vai produzir quatro mil toneladas/ano de catado (placas de cobre puro)”, revela Fráguas, acrescentando que a expectativa é aumentar o faturamento de 2006 em R$150 milhões, passando de R$350 milhões para R$500 milhões por ano.
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