Meta da Iscar do Brasil é crescer 20% em 2007

O mercado de ferramentas de corte no Brasil se manteve estável em 2006. Em 2007, porém, deve crescer entre 5 e 10%. Essa é a expectativa de Eduardo Ribeiro, diretor-presidente da Iscar do Brasil, que estabeleceu como meta para esse ano a expansão de 20%.

Na análise de Ribeiro, vários fatos que ocorreram no ano passado promoveram mudanças em muitos setores da indústria nacional e, nesse momento, está em curso um processo de retomada de investimentos. Para exemplificar, o executivo cita o caso da indústria de autopeças. Em 2006, com a contínua valorização do real frente ao dólar, essa indústria acabou perdendo vários contratos de exportação.

Como são raros aqueles que acreditam (sejam analistas ou empresários) que haverá mudanças importantes na taxa cambial, as empresas desse setor começaram a se movimentar – ainda no final de 2006 – no sentido de investir no aumento da competitividade. “As ferramentas de corte podem contribuir bastante para ampliar a competitividade desse segmento industrial”, diz Ribeiro, acrescentando que enxerga aí uma grande oportunidade para a Iscar trabalhar junto aos clientes da área de autopeças para reduzir custos e incrementar a produtividade.

Ribeiro afirma que a Iscar acompanhou essa movimentação e está preparada para trabalhar em parceria com os clientes do setor de autopeças, máquinas agrícolas e todos os setores da indústria metal-mecânica. “No ano passado, fizemos importantes investimentos na área de recursos humanos e na ampliação de nossa fábrica”, diz.

Além de novos equipamentos de medição e controle (máquina de balanceamento e calibradores), a fábrica de Vinhedo (SP) recebeu no final do ano mais uma afiadora de cinco eixos. A nova máquina está no centro da nova célula de produção de fresas e brocas de metal duro, já em operação, na qual se investiu R$ 1 milhão. Já a célula de produção de brocas-canhão – “que é um sucesso”, segundo Ribeiro – está trabalhando em dois turnos e, em breve, deverá ganhar um terceiro.

Conforme o diretor-presidente, a fábrica tem sido fundamental “para oferecermos aos nossos clientes brasileiros uma solução completa e, certamente, será um dos fatores que vão contribuir para atingirmos nossa meta de crescimento de 20% em 2007”.

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