Maersk Oil do Reino Unido mantém FPSO inoperante após danos
Maersk Oil do Reino Unido mantém FPSO inoperante após danos A Maersk Oil deverá manter o FPSO Gryphon inoperante por um tempo considerável depois que o navio-plataforma sofreu danos em decorrência de uma forte tempestade na semana passada. O navio flutuante de produção e armazenagem de (FPSO) está estável, todos os poços foram fechados e nenhum vazamento de óleo foi detectado. Prosseguem os trabalhos para garantir a segurança das operações do FPSO, bem como para avaliar os danos e elaborar um planejamento para futuros reparos.
O FPSO teve as operações interrompidas na sexta-feira do dia 04 de fevereiro devido às fortes tempestades que romperam as amarras, permitindo que a embarcação se movesse e saísse da posição de ancoragem. Todos os poços foram imediatamente fechados, e em posteriores pesquisas com veículos operados remotamente sob a água foi possível confirmar que não houve vazamentos de petróleo.
Setenta e quatro funcionários da tripulação secundária foram evacuados para uma plataforma próxima dali e outros 43 membros da tripulação principal estão a bordo. Dois membros da tripulação sofreram ferimentos leves. O FPSO foi estabilizado em poucos minutos após sua movimentação em alto mar.
“Dada a natureza súbita e rápida deste incidente em condições meteorológicas extremas, quero louvar a calma e pronta resposta da tripulação a bordo para que os poços fossem fechados, garantindo que o navio ficasse estável em um período curto de tempo”, disse Martin Pedersen, diretor-geral da Maersk Oil do Reino Unido.
Um complexo sistema de tubulação foi instalado no FPSO e vai até os poços localizados no fundo do mar. A produção média diária bruta foi projetada em 18.400 barris de petróleo por dia em 2011. As equipes técnicas instalaram dois rebocadores para proteger o navio e permitir que as amarras fossem reconectadas à âncoras. As avaliações estão sendo feitas em relação aos danos causados os FPSO e ao sistema de tubulação ligando os poços ao FPSO Gryphon.
A equipe de investigação independente deve identificar a sequência exata dos eventos, que durou cerca de dez minutos, e também suas causas. “Enquanto esperamos ter o FPSO permanentemente seguro com âncoras em breve, as investigações, o trabalho de reparo no FPSO e o sistema de riser associado deverão requerer um longo tempo. Gryphon ficará fechado durante vários meses, embora seja muito cedo para ter detalhes mais precisos “, disse Pedersen.