Fiat Group terá participação de 35% na Chrysler
Fiat SpA, Chrysler LLC (Chrysler) e Cerberus Capital Management L.P., a acionista majoritária da Chrysler LLC, anunciaram na semana passada a formação de aliança estratégica global, que deve representar um elemento-chave do plano de reestruturação da Chrysler.
O Fiat Group contribuirá para a aliança com atividades estratégicas, entre as quais: o compartilhamento de produtos e plataformas, inclusive de veículos dos segmentos compactos e urbanos, para ampliar a atual gama de produtos da Chrysler; compartilhamento de tecnologias, incluindo tecnologias de motores ambientalmente amigáveis e de baixo consumo de combustíveis, e acesso a mercados adicionais, incluindo a distribuição dos veículos Chrysler em mercados fora da América do Norte.
Pelo acordo, a Fiat receberá participação inicial de 35% do capital da Chrysler. Não está previsto, no acordo, que a Fiat fará um investimento em dinheiro, nem que se compromete a financiar a Chrysler no futuro.
“Esta iniciativa representa um marco importante no cenário do setor automobilístico, que está vivendo uma fase de rápidas mudanças, e confirma o empenho e a determinação da Fiat e da Chrysler em continuar a desempenhar um papel significativo neste processo global”, afirmou o CEO do Fiat Group, Sergio Marchionne.
“A parceria Chrysler/Fiat se ajusta perfeitamente, uma vez que cria o potencial para um poderoso novo concorrente global, oferecendo à Chrysler uma série de benefícios estratégicos, incluindo o acesso a produtos que complementam nosso atual portifólio; uma rede de distribuição fora da América do Norte; e redução de custo em design, engenharia, manufatura, compras e vendas, e marketing”, disse Bob Nardelli, presidente e CEO da Chrysler LLC. “A parceria poderá proporcionar também um retorno sobre o investimento para o contribuinte norte-americano, garantindo a viabilidade a longo prazo das marcas Chrysler no mercado, sustentando o futuro desenvolvimento de produto e de tecnologia para o nosso país e construindo renovada confiança dos consumidores, preservando empregos americanos”.