Fabricantes aguardam investimentos em transporte público

Fabricantes aguardam investimentos em transporte públicoDepois do anúncio do pacote de investimentos do governo federal em transporte ferroviário de carga no Brasil, os fabricantes de equipamentos ferroviários aguardam agora mais notícias sobre possíveis investimentos em transporte de pessoas.

Empresas como a francesa Alstom e a canadense Bombardier alegam que um anúncio da magnitude do que foi feito cria bastante expectativa no setor, até porque o mercado andava um tanto estagnado.

“Só no último ano as coisas voltaram a sair do papel, e agora, com certeza, estamos mais confiantes em que haverá também investimentos em transporte de massa”, afirma o diretor-geral da Alstom no Brasil, Marco Contin. Segundo o executivo, os projetos para a Copa já estão com as licitações em andamento. “E quem ainda não fez terá de transportar as pessoas de outras formas, porque não há mais tempo hábil para isso”, explica.

Já para a Olimpíada deve haver novos projetos que mudarão a cara do transporte urbano no Rio de Janeiro, na opinião de Contin. “O número de projetos para o próximo ano gira em torno de bilhões de reais, isso sem contar o TAV [Transporte de Alta Velocidade], que não foi incluído e deve ter um projeto exclusivo”, acrescenta.

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Para o executivo, criar condições para atrair o capital privado, como fez o governo com o pacote, é fundamental no caso do transporte de carga. “Mas para transporte de massa é preciso maior suporte dos governos porque não dá para ser um projeto muito rentável, senão a tarifa para o usuário fica muito alta”, explica.

Com 9 unidades fabris no País, a Alstom faturou R$ 2,6 bilhões entre abril de 2011 e março de 2012. Na carteira, a empresa tem pedidos em torno de R$ 2 bilhões. A multinacional francesa está envolvida em projetos dos metrôs de São Paulo, do Rio de Janeiro e de Brasília. A empresa disputa ainda o contrato da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) , que fez a maior concorrência do mercado em um só lote (520 carros num total de 65 trens).

Outra que aguarda com otimismo as notícias sobre os investimentos em transporte de massa é a Bombardier. A empresa atualmente está envolvida no projeto de monotrilho em São Paulo, num contrato de R$ 2,4 bilhões.

“Claro que São Paulo e Rio de Janeiro são o centro nervoso dos negócios, mas há também projetos em Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Salvador (BA) e Belo Horizonte (MG), além de novas linhas do VLT [Veículo Leve sobre Trilhos]”, diz Contin.

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