A queda da demanda causada pela crise econômica na Europa e nos Estados Unidos, bem como medidas de arrocho econômico, afetaram as operações de exportação e importação da China no mês de outubro, conforme mostraram dados oficiais divulgados nesta última quinta-feira, 10 de novembro.

Os números servem como um combustível para inflamar os temores sobre o setor manufatureiro do país, que emprega centenas de milhões de pessoas e é um motor essencial da segunda maior economia mundial, enquanto aumenta as chances de uma flexibilização nos controles de crédito.

O chefe do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde, advertiu sobre os riscos de grandes países mergulharem em uma “espiral descendente” da instabilidade financeira, enquanto a Ásia não estaria imune à crise que varre a Zona do Euro.

As exportações da China cresceram 15,9% ano a ano. As vendas de produtos para outros países contabilizaram a entrada de 157.490 milhões de dólares no mês de outubro, um resultado abaixo dos 169.700 milhões de dólares registrados em setembro, disse a agência alfandegária em um comunicado.

Os embarques para a União Europeia – maior parceiro de comércio da China – caíram para US $ 28,74 bilhões em outubro. As exportações para os Estados Unidos tiveram queda para US $ 28,6 bilhões em outubro, comparados aos 30,1milhões de dólares registrados no mês anterior. As importações se expandiram 28,7% para $ 140.460.000.000 em outubro, inferior aos $ 155.200.000.000 registrados no mês anterior.