Energia alternativa
Especialistas em energia consideram que o Brasil investe pouco em fontes alternativas – solar, eólica (vento), de microhidrelétricas e de biomassa (obtenção de energia a partir de resíduos sólidos). Entre 1994 e 2000, o Ministério de Minas e Energia investiu R$ 50 milhões nessas fontes e, este ano, o montante caiu para R$ 10 milhões. Pelos cálculos do Centro de Referência de Energia Solar e Eólica Sérgio Brito, o País recebe, por ano, cerca de 15 trilhões de MW em energia solar. Se usasse apenas uma parte desse potencial, segundo a entidade, seria possível suprir o equivalente a quatro vezes a energia gerada por uma grande hidrelétrica no mesmo período. Com isso, seria beneficiada boa parte dos 20 milhões de brasileiros que vivem às escuras.