Elring Klinger produzirá Ferroflex no Brasil

A Elring Klinger do Brasil, que detém 50% do mercado nacional de juntas de cabeçote, passará a produzir em 2005 a matéria-prima Ferroflex para a fabricação de juntas. Por enquanto, a unidade de Piracicaba (SP) produz juntas de cabeçote com material Ferroflex importado, atendendo a GM do México, Austrália e Argentina.

A transferência de tecnologia virá da Elring alemã. Estas e outras inovações se tornarão possíveis após a nova fábrica ficar pronta em Piracicaba, o que deve ocorrer até o início do segundo semestre de 2005. Nos próximos anos, a unidade brasileira deverá receber um total de R$ 20 milhões. O grupo também estuda a possibilidade de produzir no Brasil tampa plástica para válvulas de motor. O componente, 40% mais leve que as versões feitas de alumínio fundido e já consumidas por diversas montadoras brasileiras é, na maioria das vezes, importado da Europa. “Ao fabricarmos estas peças no Brasil, estaremos aptos a fornecer este tipo de produto com alta qualidade e preços mais atraentes”, enfatiza Hans Eckert, diretor da Elring Klinger do Brasil. “Com a nova fábrica, deveremos aumentar nossa linha de produção em 75%.”

A indústria estuda produzir os componentes plásticos com máquinas nacionais e com o uso de matérias-primas de diversos fornecedores, adquiridas para o grupo pela matriz alemã. O componente plástico produzido no Brasil deverá ser de poliacrílico reforçado com 30% de lã de vidro.

A expansão da unidade brasileira coincide com a comemoração dos 125 anos do grupo, que hoje é o maior do mundo no fornecimento de juntas automotivas. A Elring Klinger surgiu em 1879, na cidade de Stuttgart, e hoje tem 20 unidades espalhadas pela Europa, nas Américas do Norte, Central e do Sul, e na Ásia, empregando um total de 3.150 pessoas. O faturamento anual do grupo em 2003 foi de 417 milhões de euros, sendo que 5% desse montante, como de praxe, foi destinado a pesquisas.

A Elring Klinger deve fechar 2004 com um aumento de produção no país da ordem de 75% em relação a 2003 e um faturamento superior em 40%. A indústria planeja concluir o ano com uma produção de 11 milhões juntas automotivas e 600 mil chapas defletoras. Em 2003, a produção foi de 6,8 milhões de unidades do primeiro item e 300 mil do segundo.

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