Economista falará sobre tendências da tecnologia, na indústria, em evento da ABM

As tendências macroeconômicas internacionais e nacionais e suas implicações para a tecnologia da indústria serão os focos da palestra que o doutor em Economia, Roberto Brás Matos Macedo, fará no dia 14 de setembro, em Vila Velha (ES), como parte da programação do evento Redução de Minério de Ferro & Tecnologia Mineral 2011 da Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração – ABM.

Formado pelo 41º Seminário de Redução de Minério de Ferro e Matérias-Primas e 12º Simpósio Brasileiro de Minério de Ferro, o evento será realizado no Centro de Convenções do município capixaba, de 12 a 19 de setembro.

Roberto Macedo, professor da FAAP – SP e conselheiro da Agência de Desenvolvimento do Estado de S. Paulo, explica que traçará um panorama das grandes tendências da economia mundial e brasileira. “No Brasil, destacarei o crescimento econômico e seu impacto na demanda de mão-de-obra, enquanto que na oferta serão apontados fatores demográficos que indicam uma expansão mais contida da força de trabalho. E, assim, um cenário mais favorável aos trabalhadores no aspecto salarial, com custos crescentes de mão-de-obra e maiores dificuldades de recrutamento”, adianta.

Em sua opinião, haverá um incentivo a tecnologias com menor uso do fator trabalho e aumento de sua produtividade, abrindo espaço para um maior uso de estruturas metálicas na construção civil em geral, desde que os produtores dessas estruturas se empenhem em disseminar essa tecnologia, bem como seus insumos em condições competitivas. “Isso acontecendo, também se abrirão oportunidades internacionais para produtos de maior valor agregado do setor”.

Roberto Macedo, que é articulista do jornal O Estado de S. Paulo e comentarista econômico da Record News, explica que essa tendência se repete no exterior. Na China, por exemplo, o uso de estruturas metálicas pela construção civil e infraestrutura em geral, tem contribuído para acelerar o desenvolvimento. “Quem faz esse produto aqui no Brasil, deve se engajar no estímulo à demanda por outros setores que o utilizam intensivamente, como ferrovias e ponte”, sugere.

Na mineração também será também apontada a necessidade de tecnologias redutoras de custos e de aumento da produtividade, segundo o economista. Ele alerta que, neste acaso, os estímulos vêm sobretudo da competição internacional. “A mineração deve ser também pensada na sua componente de fertilizantes para a agricultura, onde as necessidades serão crescentes em face da perspectiva de ampliação da demanda pelas commodities agrícolas brasileiras”.

Roberto Brás Matos Macedo foi diretor da Faculdade de Economia da USP, presidente da Eletros, do Sindigás, do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda.

Além da apresentação de trabalhos técnicos, a programação do 41º Seminário de Redução de Minério de Ferro e Matérias-Primas e o 12º Simpósio Brasileiro de Minério de Ferro será composta por cursos, palestras de especialistas convidados, mesa-redonda, painel do gusa e visitas técnicas, propiciando aos participantes a oportunidade de se atualizarem sobre os principais desenvolvimentos nas áreas de redução e minério de ferro nas empresas e no meio acadêmico no Brasil e no exterior.

Mais informações no sitehttp://www.abmbrasil.com.br/seminarios/reducaoetecnologia/2011/

Serviço

41º Seminário de Redução de Minério de Ferro e Matérias-Primas e o 12º Simpósio Brasileiro de Minério de Ferro

Tema Central: Tendências Tecnológicas da Mineração e Siderurgia pós 2020

Realização: Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração – ABM

Data: 12 a 19 de setembro de 2011

Local: Centro de Convenções de Vila Velha (ES)

Site: http://www.abmbrasil.com.br/seminarios/reducaoetecnologia/2011/

www.abmbrasil.com.br

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