Deconcic da Fiesp visita feira de sustentabilidade em Nova York

Em programa de visitas, diretores do Departamento da Indústria da Construção da Fiesp foram recebidos na prefeitura da cidade para debater questões de programas habitacionais

O Departamento da Indústria da Construção (Deconcic) da Fiesp marcou presença, nesta sexta-feira (18), na Feira Green Buildings 2010, em Nova York. O grupo de empresários liderado pelo diretor titular, José Carlos de Oliveira Lima, participou do evento que tem construtores, arquitetos, especificadores e fornecedores de soluções para edificações residenciais e comerciais como público alvo.

A Feira tem como foco soluções para economia e eficiência energética com reúso da água e sistemas especiais de aquecimento.

Entre os stands da Feira foram destaque: sistemas de janelas e pisos fabricados com termo-acustísticas e placas de materiais reciclados basicamente de pneus descartados – utilizados em coberturas e telhados que recebem vegetação natural.

Diante das novidades, Oliveira Lima lembrou que “no Brasil há muito que se fazer, mas já há consciência da adoção de materiais e de práticas voltadas para as questões de sustentabilidade nas edificações”, pontuou.

Bom exemplo

A comitiva reuniu-se, nesta sexta-feira (18), com representantes do “NYC Department of Housing Preservation and Development”. O objetivo do encontro foi a troca de informações de cases bem sucedidos sobre habitações nos padrões sustentáveis do Brasil e dos Estados Unidos,

Na ocasião houve apresentação de quatro conceitos fundamentais do programa nova iorquino atualmente em desenvolvimento:

Alguns terrenos públicos farão parte dos projetos e serão vendidos a investidores/construtores por um valor simbólico (US$ 1,00). Em contrapartida, os compradores assumem o compromisso de construir empreendimentos dentro de padrões de qualidade, sustentabilidade e voltados para famílias de menor renda.

Incentivo do governo federal em vincular aquilo que o investidor teria de pagar de imposto de renda, direcionando o tributo para as construções, ou seja, o investidor não paga o IR, mas aplica o mesmo valor nos empreendimentos

Fomentar a redistribuição do zoneamento e revitalização de áreas industriais ou degradadas para empreendimentos sociais e desenvolvimento do entorno. Como parques, escolas, postos de saúde, linhas especiais de transporte, além dos incentivos às praticas esportivas – quadras, ciclovias, etc.

Financiamento concedido pelo governo municipal, com juros de 1% ao ano, para os construtores estarem estimulados a execução de seus projetos habitacionais, que depois de prontos atendem duas finalidades: venda direta a população e locação social.

Claudinei Florêncio, Agência Indusnet Fiesp

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