CST quer liderar projeto no Maranhão
A Companhia Siderúrgica de Tubarão (CST) diz estar pronta para liderar o projeto da Siderúrgica do Maranhão, caso a usina saia do papel.
– Já está decidido: a expansão da Arcelor no Brasil será realizada via CST – afirmou o diretor financeiro e de relações com investidores da empresa capixaba, Leonardo Horta. Entretanto, o megaprojeto siderúrgico ainda depende da definição acionária das empresas envolvidas. Até agora, Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), Baosteel e Arcelor (a controladora da CST) são as interessadas no negócio.
– Não quer dizer ainda que ficaremos com a participação majoritária.
Enquanto aguarda a definição do projeto, a CST comemora o lucro líquido de 2004, de R$ 1,62 bilhão, o maior de sua história e 78% superior em relação ao do ano anterior, que foi de R$ 910 milhões. A receita líquida da companhia deu um salto de 37%, alcançando R$ 5 bilhões.
Além da alta demanda e o reajuste dos produtos – de 45% para as placas e de 38% para as bobinas -, o custo menor de produção e a melhoria no mix de produtos contribuíram para o resultado.
O resultado da CST contribuiu para que a Arcelor, segunda maior siderúrgica do mundo, lucrasse 4,34 bilhões de euros em 2004, o dobro dos 2,23 bilhões de euros do ano anterior.
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