CBA instala 14º centro de distribuição
A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), uma das empresas do grupo Votorantim, inaugurou um centro de distribuição de alumínio em São José dos Campos (SP), que atenderá os clientes das cidades do Vale do Paraíba e Sul de Minas. O novo centro, o 14º da CBA no Brasil e o terceiro no estado de São Paulo, iniciou suas atividades na última sexta-feira com um estoque de 500 toneladas, o que representa um investimento de R$ 50 milhões, segundo o diretor de vendas da CBA, Luis Carlos Loureiro Filho.
A expectativa da empresa, segundo o diretor, é que em seu primeiro ano de atuação, a filial de São José dos Campos atinja uma média de vendas de 400 toneladas/mês. Antes da inauguração do centro, algumas cidades da região do Vale do Paraíba eram atendidas diretamente pela fábrica da CBA, em Alumínio (SP) e pela filial São Paulo.
‘A estratégia da logística de distribuição da CBA é colocar os nossos produtos onde o mercado pede, atendendo os clientes de maneira rápida e eficiente’, explica o executivo. A filial de São José se tornará importante canal de distribuição dos produtos da CBA nos mercados de telecomunicação, refrigeração, transporte, automotivo e construção civil. O Vale do Paraíba responde pela geração de 6% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
A CBA analisa outras filiais em 2005 no interior de São Paulo e Paraná. Em 2003 a empresa abriu um centro de distribuição em Campinas (SP). Segunda maior produtora de alumínio do País, a CBA tem registrado crescimento médio de 8% ao ano, impulsionado por embalagens, transportes e bens de consumo.
Para atender à nova demanda do mercado, a CBA investiu US$ 370 milhões em 2003 em um projeto de expansão de sua unidade fabril, que aumentará a sua capacidade de 340 mil toneladas/ano para 400 mil toneladas/ano até meados de 2005.
Em julho de 2005 a CBA começa a operar unidade inédita de laminação, onde foram gastos US$ 100 milhões. O investimento permitiu à empresa ampliar a capacidade de fabricação de chapas para 170 mil toneladas/ano e de folhas para 60 mil toneladas/ano. A unidade é a primeira da América Latina a produzir bobinas com 2 metros de largura e peso de até 14 toneladas. ‘Já estamos trabalhando em nova fase de ampliação, em que devemos chegar a 460 mil toneladas/ano até 2007’.