Durante a 1ª Exposição Internacional de Biocombustíveis, promovida pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e pelo Arranjo Produtivo do Álcool (APLA) em São Paulo, empresas brasileiras apresentaram soluções completas (turn key) de equipamentos para todo o processo de produção açúcar, etanol e de bioeletricidade.

Segundo a Apex, a larga experiência brasileira com a cadeia produtiva da cana-de-açúcar atrai a atenção de outros países para a tecnologia desenvolvida pelo Brasil. Por isso, delegações de diversos países visitaram a Exposição interessados em produzir biocombustíveis em seus países. O órgão governamental informa que uma comitiva da República Dominicana iniciou negociações com empresários brasileiros para a aquisição de fábricas completas, equipamentos e consultoria brasileira.

“Visitamos diversos países, como Índia e Malásia, mas constatamos que o Brasil é mesmo o melhor fornecedor de tecnologia, equipamentos e consultoria para este setor”, disse Antonio Lama Verdeja, diretor da Impala Investments, da República Dominicana, que pretende investir até US$ 220 milhões no novo negócio.

Já o governo de Angola teria adquirido uma usina completa para produção de açúcar por US$ 140 milhões da Sermantec e está em negociações para a compra de uma segunda unidade.

A Dedini negociou recentemente uma planta industrial para transformação de vinhaça com o governo da Venezuela. Trata-se de uma usina sustentável capaz de produzir etanol, açúcar, bioeletricidade e biodiesel, além de gerar água e fertilizante natural a partir da vinhaça, resíduo da produção de etanol.

A CSJ Metalúrgica exporta caldeiras a vapor de alta pressão, utilizadas na geração de bioeletricidade. Durante a Exposição, iniciou negociações com empresas de países como México, Colômbia e República Dominicana. De acordo com o representante da empresa, Ivan Ferraz Corrêa, há ainda duas plantas turn key em fase de orçamento para exportação.

Fonte: Apex-Brasil