A Alcoa turbina a Alumar
Projeto para fabricar 420 mil/t de alumínio custará US$ 138 milhões. O Consórcio de Alumínio do Maranhão (Alumar) prepara-se para bater seu recorde de produção neste ano. A previsão é de que sejam fabricadas 380 mil toneladas de alumínio, com a entrada em funcionamento, até a segunda quinzena de novembro, de cinqüenta dos 100 novos fornos que fazem parte da expansão da empresa. O projeto custará US$ 138 milhões à principal acionista da Alumar, a americana Alcoa. Em 2004, a Alumar produziu 368 mil toneladas de alumínio e 1,5 milhão de toneladas de alumina, principal insumo dessa cadeia.
Os novos fornos correspondem à complementação da linha três de produção de redução (parte final da cadeia produtiva do alumínio, em que a alumina é ‘reduzida’ em alumínio). O projeto vai acrescentar 63 mil toneladas à produção de alumínio, alcançando uma capacidade total de 420 mil toneladas. Com isso, a fábrica da Alumar torna-se a segunda maior do setor na América Latina.
‘Até março ou abril do ano que vem já vamos ter todos os 100 fornos ligados’, diz o diretor da Alumar, Nilson Souza, que também presta assistência à Alcoa nos processos operacionais, organizacionais e estratégicos da empresa. A partir de janeiro de 2006 o executivo assumirá a diretoria de operações de produtos primários no Brasil, transferindo-se para Poços de Caldas (MG), onde está instalada outra unidade de alumínio da Alcoa no Brasil.
A expansão da Alumar está entre as metas e focos da direção da Alcoa, que durante esta semana reuniu todos os gerentes de fábricas (25 reduções e 9 refinarias de bauxita) em São Luís para repassar a tônica e resultados esperados em termos de desenvolvimento de negócios.
O diretor da Alumar explica que a Alcoa está se preparando para um momento de crescimento de demanda de alumínio no mundo, motivado pela entrada da China no mercado consumidor. ‘Isso faz com que as fábricas sejam requisitadas a trabalhar muito próximo ou acima de suas capacidades nominais’, diz o diretor.