Tipos de reatores nucleares

Tipos de reatores nuclearesOs reatores nucleares podem ser classificados de diversas maneiras: pelo tipo de reação nuclear, pelo material moderador usado, pelo refrigerante utilizado, pela geração do reator, pela fase de combustível, tipo de combustível e por sua aplicação. Ao longo de muitos anos de pesquisa e desenvolvimento de novos tipos de reatores nucleares, esses equipamentos puderam ser categorizados em classes diferentes. Neste artigo falaremos sobre os esquemas de classificação de cada um dos reatores nucleares existentes atualmente.

Os reatores nucleares de fissão, ou seja, os reatores que quebram núcleos dos átomos pertencem a um grupo de reatores. Há também os reatores de fusão, que servem para fundir os núcleos de átomos diferentes, a fim de que se transformem em um único núcleo maior. Os reatores de fusão são uma tecnologia ainda em estágios iniciais de desenvolvimento, enquanto os reatores de fissão já são utilizados há mais de 60 anos nas plantas atômicas.

Reatores nuclearesO tipo de reação nuclear em geral refere-se ao fato de o reator nuclear utilizar nêutrons mais lentos. A maioria dos reatores que emprega nêutrons rápidos se enquadra na categoria de reator reprodutor rápido, enquanto a maioria com nêutrons lentos é chamada de reatores térmicos. Os reatores térmicos são os mais comuns, principalmente porque eles podem fazer uso de urânio natural não enriquecido.

Os nêutrons em reatores térmicos são denominados “lentos”, porque o reator utiliza um material moderador para desacelerar a velocidade natural dos nêutrons quando ejetados em núcleos atômicos partidos, que são bastante rápidos quando mais próximos do calor do meio de combustível envolvido. Os modelos de reatores de nêutrons rápidos são mais caros e exigem que o combustível também seja mais enriquecido. Por outro lado, criam mais combustível do que consomem, tornando-os mais atraentes do ponto de vista econômico em longo prazo.

O sistema de classificação seguinte é baseado na fase de geração. Os reatores da Geração I foram os primeiros protótipos de reatores. Os reatores da Geração II foram feitos para uso comercial, e com base em projetos padrão. Estes equipamentos passaram a ser utilizados durante os anos 50. Os reatores da Geração III são mais modernos, chegando ao mercado industrial no final dos anos 90. Eles são mais leves e eficientes se comparados à geração de reatores anterior. A mais nova e moderna geração de reatores, a Geração IV, está atualmente em fase de investigação e deverá ser lançada até o final de 2020 ou início de 2030. Os reatores serão muito econômicos e produzem o mínimo de desperdício.

Outro tipo de classificação é a fase de combustível – sólido, líquido ou gasoso, sendo o sólido o mais típico. Junto com essa fase vem o tipo de combustível – urânio ou tório. Estes são os dois únicos elementos disponíveis em quantidades significativas na Terra que podem ser usados para alimentar um reator e gerar energia a partir dele.

A última classificação é baseada na utilização – para usinas de energia, propulsão, para a produção de combustível nuclear (reatores reprodutores), ou reatores de pesquisa. Os geradores de radioisótopos termelétricos (RTG) também são às vezes confundidos com reatores nucleares, embora sejam um pouco diferentes. Os RTGs geram energia a partir do decaimento de um isótopo radioativo.

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