Soluções para o entulho da Copa de 2014
Com nova tecnologia, o Grupo, que já é líder nacional na fabricação de andaimes, aponta uma solução ecologicamente correta para as milhares de toneladas de entulhos que são produzidas todos os dias no país.
A construção civil brasileira é um dos setores que mais vai ganhar com a Copa de 2014. A fatia desse mercado deve receber R$ 22,8 bilhões do total de R$ 33 bilhões, de acordo com dados do Ministério do Esporte. São estradas, hotéis, estádios, investimento em transporte, segmentos que serão reformados e outros construídos a partir do zero. Com esse grande investimento em obras, toda a agitação do setor vai gerar toneladas de entulho que vão se acumular nas cidades brasileiras.
A quantidade de agregados produzido nas construções demonstra um enorme desperdício de material. Além disso, está em jogo a degradação da qualidade de vida urbana em aspectos como transportes, poluição visual, enchentes, entre outros. O custo social causado e é incapaz de ser determinado.
Atualmente, as grandes cidades fazem o processo de reciclagem do material inutilizado nas construções. Mas, o entulho é retirado da obra e disposto clandestinamente em locais como terrenos baldios, margens de rios e de ruas das periferias. E quem paga e sofre por essa atitude continua sendo a população.
Para amenizar esse quadro, o Grupo Baram faz parte de um projeto inovador, através da pioneira empresa Verbam Máquinas a Serviço do Meio Ambiente, que oferece duas máquinas: uma para reciclagem de entulhos e sobras de concreto e outra para a fabricação de tijolos e blocos.
A tecnologia consiste em utilizar 24 toneladas de entulhos de demolição de obras para a construção de um imóvel com 52m², com dois dormitórios, cozinha, sala e banheiro, representando uma economia de 40% no preço final, e custa cerca de R$ 45 mil.
Além de ecologicamente correto, o tijolo feito exclusivamente com agregados, nome que se dá aos restos de obras depois que estes passam pela máquina de reciclagem de entulhos e sobras de concreto, é três vezes mais resistente do que o tijolo tradicional, apresentando 7,5 MPA, unidade usada para medir o grau de resistência.
Outra vantagem do projeto do Grupo Baram é o aproveitamento de entulhos de obras em todas as etapas da construção. Para fazer o radier, contrapiso, com 8m (largura) X 6,5m de comprimento, por exemplo, são necessárias 5,10 toneladas de agregados.
Com 32,8 toneladas de entulhos de demolição de obras é possível fabricar 8.640 tijolos, necessários para a construção da casa. Este tijolo produzido pelo Grupo Baram é duplamente ecológico porque não usa combustão em seu processo de fabricação e é feito exclusivamente de resíduos da construção e demolição (RCD). Dentre os benefícios que esse inovador projeto construtivo pode trazer para o meio ambiente está a diminuição de CO2 na atmosfera.
Atualmente, em capitais como São Paulo e Porto Alegre, são jogados no lixo diariamente 1,8 mil e 242 toneladas a cada hora de entulhos de obras respectivamente. Os dados foram apurados pelo Departamento de Saneamento e Meio Ambiente da Faculdade de Engenharia de São Paulo. Com esses volumes, seria possível construir 334 casas por dia em São Paulo e 85 residências por dia em Porto Alegre.
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