A Inductotherm do Brasil, fabricante de fornos industriais por indução, investiu R$ 1 milhão no primeiro semestre deste ano para ampliar a operação e conseguir atender ao aumento de demanda. Segundo o gerente-geral da empresa, Edison da Cunha Almeida, os recursos foram gastos em obras civis, compra de uma central de usinagem e equipamentos para o laboratório metalográfico.

A expectativa de Almeida é que a Inductotherm encerre 2004 com 47 equipamentos vendidos – em 2003 foram comercializados 38. Os principais clientes são as fábricas de autopeças e as fundições. O mercado de autopeças está aquecido e as fundições crescem com o fechamento de unidades nos Estados Unidos e na Europa, informou o executivo. “As fundições fecharam por questões ambientais e também porque os custos em outros mercados são mais acessíveis”, disse o executivo. “No Brasil a área é bem desenvolvida, a mã-de-obra é qualificada e o câmbio é mais vantajoso”, afirmou Almeida.

Um dos alvos da expansão da fábrica brasileira, instalada em Indaiatuba, no interior do estado de São Paulo, é ampliar as vendas para outros países da região. No ano passado a fábrica exportou 15% do que produziu. Este ano serão aproximadamente 20%. Entre os mercados mais importantes fora do Brasil estão a Argentina, a Colômbia, o Peru, a Venezuela e o Chile, informou Almeida.

De acordo com o executivo, no Brasil, a empresa tem no portfólio de clientes nomes como Indústrias Romi, a Weg, a Visteon e a Schulz, informou Almeida. A Inductotherm se instalou no País em 1971 e é filial da empresa norte-americana. Na fábrica brasileira produz 40 tipos de fornos utilizados na fusão de metais, tratamentos térmicos para melhorar características de dureza e aumentar a durabilidade das peças e em forjarias para conformar as peças.

A empresa também mantém uma operação de assistência técnica, a Servmelt Comercial, com sede em Diadema (SP) e que realiza a manutenção de fornos da Inductotherm e de outras fábricas.