Metalbus com nova fábrica

A Metalbus Indústria Metalúrgica Ltda, fabricante de carroçarias para ônibus, está investindo R$ 5 milhões na construção de uma planta industrial na localidade de Travessão Marquês do Herval, distrito de Otávio Rocha, pertencente à cidade de Flores da Cunha, na Serra Gaúcha, e distante 15 quilômetros da sede atual, em Caxias do Sul.

Sobre uma área de 11 hectares será construído um pavilhão de 10 mil m². De acordo com a direção, a nova unidade está prevista para entrar em operação no final de 2005. O investimento está sedo bancado com recursos próprios.

Com a transferência, a Metalbus – considerada a menor entre as encarroçadoras de ônibus do país – terá a possibilidade de dobrar a capacidade de produção das atuais 50 para 100 unidades/mês, entre modelos urbanos, rodoviários e micros, comercializados com a marca Maxibus. No ano passado, ela registrou faturamento de R$ 13 milhões. A previsão para este ano é chegar a R$ 24 milhões.

A empresa está direcionando toda produção para o mercado externo. A estratégia faz parte do planejamento traçado pela diretoria para o biênio 2004/2005. ‘Se aparecer oportunidade no mercado interno é claro que vamos aceitar, desde que seja viável’, diz o diretor César Pedron, acrescentando, contudo, que os negócios estão bastante devagar no plano interno. ‘É uma mistura de retração com competitividade’, comenta.

Comércio exterior

América Central e América do Sul são os dois principais alvos da empresa que busca um lugar ao sol trabalhando diferenciais, tais como prazo, entrega, atendimento ao cliente, pós-venda e qualidade. ‘Temos flexibilidade para tornar a entrega mais rápida e é aí que conseguimos superar nossos concorrentes’, diz o empresário. Outro ponto forte é a diversidade de produtos. Os modelos atuais pertencem a primeira geração, lançados em 1999 (rodoviário), 2001 (micro) e 2003 (urbano).

Fundada em 1995, a Metalbus esteve próxima da falência em 1999, mas se reergueu após uma reengenharia financeira e a adoção de um novo posicionamento mercadológico, que privilegiou essencialmente a produção para fora do país. ‘Graças às exportações conseguimos nos reerguer’, lembra o diretor, que toca a empresa com mais dois irmãos. Atualmente, conta com 200 empregados.

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