Sandvik Coromant fecha 2005 acima das metas
Sandvik Coromant fecha 2005 acima das metas”2005 foi um ano muito bom para a Sandvik Coromant, no Brasil e no mundo”, diz Cláudio José Camacho, diretor da filial brasileira. Se no mundo os principais impulsionadores das vendas da empresa foram os setores de óleo e gás, caminhões pesados e indústria aeronáutica, no Brasil a indústria automotiva respondeu por parte significativa do crescimento.
Camacho prefere não revelar números ou índices de crescimento, mas garante que ficaram acima das metas acertadas com a matriz. “O resultado poderia ser ainda melhor, não fosse a forte queda ocorrida na indústria de máquinas agrícolas”, lembra o diretor.
A desvalorização do dólar e a crise instalada no início do segundo semestre também afetaram o desempenho. Mas Camacho está otimista com o próximo exercício: “as previsões indicam que os principais consumidores de ferramentas de corte devem crescer no próximo ano. É o caso da indústria automotiva, que espera crescer 5% em 2006. Nós devemos acompanhar essa tendência”.
Além disso, a Sandvik Coromant do Brasil conta com alguns importantes reforços em 2006. Acaba de ser concluída a primeira fase de ampliação da fábrica de Santo Amaro e, no segundo semestre, deverá estar pronta a segunda fase. Quando entrar em operação plena, a fábrica terá o triplo da capacidade produtiva que tinha no final de 2004, quando tiveram início as obras de ampliação.
Parte expressiva dessa produção será destinada à exportação, basicamente para os centros de distribuição do grupo. Camacho faz questão de ressaltar que, mesmo com a expressiva queda do dólar em 2005 e tendo em vista que o mercado externo responderá por grande parte da demanda da fábrica, nenhum investimento foi adiado: “Nós apostamos no longo prazo”.
Se em 2005 a linha de brocas CoroDrill alavancou as vendas da empresa, em 2006 esse papel parece estar reservado à nova classe 4225, para o torneamento de aços. A boa expectativa sobre a 4225 se deve aos excelentes resultados que tem apresentado em testes de campo, somado ao fato de o torneamento de aços ser a principal aplicação de usinagem na indústria brasileira. “Nos testes, os resultados obtidos estão acima do esperado, melhor inclusive que a nossa classe 4025, que já era a melhor do mercado”, afirma Camacho. Lançada oficialmente em setembro, durante a EMO 2005, a nova classe já é fabricada no Brasil. “O que, aliás, comprova que a nossa fábrica está tecnologicamente equiparada às principais plantas do grupo”.
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