França reconsidera planos de aumentar o uso de biocombustíveis
França reconsidera planos de aumentar o uso de biocombustíveisO governo francês informou na última quarta-feira, 12, que irá reconsiderar seus planos para desenvolver o uso de biocombustível, visto como uma potencial fonte de energia alternativa barata, mas agora que agora são considerados responsáveis pelo aumento nos preços dos alimentos.
“O objetivo de incorporar elementos de biocombustíveis no combustível tradicional, o que poderia resultar em grandes quantidades de produtos agrícolas sendo desviados da finalidade alimentar, deve ser colocado em discussão”, disse o ministro da Agricultura, Stephane Le Foll.
O ministro fez o comentário em um relatório sobre o plano do novo governo de ação para a agricultura. Essa medida não deve ter qualquer efeito sobre o biocombustível “E10”, disponível em postos de gasolina na França, que contém até 10% de etanol.
A França planeja alcançar o objetivo da União Europeia de 10% de energias renováveis no combustível, aumentando o uso de biocombustíveis de segunda geração, que são feitos a partir de resíduos agrícolas, algas ou material lenhoso, de acordo com o plano de ação.
Na terça-feira, verificou-se que a UE planeja cortar custos na utilização de biocombustíveis. Em 2009, a UE fixou uma meta para as energias renováveis para a margem de 20% de todo o consumo de energia do bloco e 10% no setor dos transportes, com a previsão de que os biocombustíveis deverão desempenhar um papel crescente.
O objetivo foi o de reduzir as emissões de gases de efeito estufa, vistos como os responsáveis pelo aquecimento global. Mas um projeto de proposta da UE analisado pela AFP na última terça-feira, 11, salienta que a produção de biocombustíveis não permite obter a esperada redução de gases de efeito estufa, porque a mudança do uso da terra para o cultivo de energia teve seu próprio impacto adverso sobre as emissões.
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Os biocombustíveis também foram repetidamente identificados como um fator de aumento dos preços dos óleos vegetais, milho, soja e cereais.
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